Saturno na Casa I (como no signo de Áries)
Quando Saturno atravessa esta Casa está a criar-se uma nova ordem, após a velha ter sido dissolvida, enquanto Saturno se encontrava na Casa XII.
À medida que Saturno se aproxima e entra em conjunção com o Ascendente, sente-se, muitas vezes, algo que nos devolve à Terra, que nos leva a compreender os resultados das nossas ações e dos modelos de comportamento passado e que, por isso, nos pode impelir a assumir maior responsabilidade por nós próprios e pelas nossas ações do que anteriormente.
Regra geral, algumas circunstâncias externas compelem-nos a enfrentar fatos ou situações imediatas importantes que talvez tenham sido desprezados ou tidos como certos no passado. Este tipo de experiência é o início de uma longa fase de compreensão de certas verdades práticas acerca de nós próprios.
Como, nessa altura, muitas pessoas se tornam mais conscientes das suas faltas e necessidades de desenvolvimento no futuro, este período é, muitas vezes assinalado por uma busca ativa de recolha de informação fora de nós, a fim de se obter um quadro mais claro daquilo que realmente somos, de quem realmente somos.
Pode-se procurar esta informação nos amigos, mas recorre-se com frequência a um conselheiro, a um psiquiatra, a um astrólogo ou a outro tipo de terapeuta.
Em resumo, trata-se de um período em que as pessoas se tornam mais realistas acerca de si próprias, em que tentam obter uma perspectiva sobre o gênero de pessoa que querem ser e em que começam a construir esse novo EU através de um esforço concentrado e de uma honesta auto-apreciação.
É um período em que prestamos atenção a nós próprios com considerável seriedade, um tempo em que começamos a nos conhecer mais profundamente do que antes, um tempo para aprender mais acerca das nossas capacidades.
O trânsito de Saturno pelas Casas XII e I é também, muitas vezes, um período de crise pessoal, um processo de renascimento que pode levar mais de cinco anos. Durante todo este período, a estrutura da velha personalidade é inapelavelmente deixada para trás, mas o tipo de nova estrutura e de novo rumo que daremos à vida e pelo qual nos exprimiremos depende, em grande parte, do nível de honestidade com que sejamos capazes de nos confrontarmos a nós próprios.
Creio que este período em que Saturno está nas Casas XII e I deve ser considerado como abrangendo uma das principais fases de transição da vida e, por isso, é aconselhável relacionar o significado de Saturno na Casa I com o trânsito de Saturno pela Casa XII, mais do que ver cada uma das fases como um período de tempo isolado.
O termo “recomposição” descreve bem Saturno na Casa I porque – quando Saturno abandona a Casa XII – o indivíduo se sente muitas vezes, como um recém-nascido, aberto a tudo com uma curiosidade insaciável, mas também sem muitas disciplina ou estrutura definida de personalidade.
As novas potencialidades que aparecem durante a fase da Casa XII ainda não estão integradas num todo coerente e funcional. Quando Saturno entra na Casa I, sente-se com frequência a necessidade de nos tornarmos outra coisa, de trabalhar ativamente no nosso próprio desenvolvimento, mais do que permanecer num estado de abertura – passiva, no entanto –, simbolizada pela Casa XII.
Então, muitas vezes, a pessoa aplica um considerável esforço na moldagem de um novo sentido de identidade, de um novo e mais profundo nível de confiança; e quando Saturno se aproxima do extremo da Casa I, teremos uma experiência ou conheceremos alguém que nos levará à experiência da compreensão da nossa própria totalidade com uma clareza maior. Este novo sentimento de integração e de fortaleza interior baseia-se num mais profundo sentido dos valores perenes e num maior sentido das responsabilidades pessoais e da individualidade essencial.
Enquanto Saturno se cruza com o Ascendente e permanece na Casa I, verificam-se também frequentemente assinaláveis mudanças físicas. É comum uma perda de peso sem esforço, por vezes mesmo exagerada.
A energia física é muito baixa, manifestando-se em cansaço, má digestão e em períodos depressivos. Contudo, devemos compreender que é este o período que encerra as maiores oportunidades para a construção de um novo corpo, bem como de uma nova personalidade; essa construção exige, todavia, disciplina, perseverança e muito trabalho.
Tenho visto pessoas robustas e saudáveis a desbaratarem as suas energias para nada durante este trânsito, por não se decidirem a melhorar os seus hábitos de saúde e a disciplinar os seus regimes de vida e de alimentação.
Por outro lado, também tenho visto pessoas fracas e doentes iniciarem um regime de vida ao longo deste período que as leva a alcançar um estado de excelente saúde e de abundante energia, mesmo antes de Saturno abandonar a Casa I.
Por outras palavras, o trânsito de Saturno pela Casa I pode ser considerado como a fase-chave do ciclo saturnino, visto que é durante este período de vida que começamos, de fato, a criar o tipo de pessoa que queremos ser e a compreender que tipo de pessoa o nosso karma quer que sejamos.
Por isso, todas as atividades e envolvimentos de uma pessoa no mundo exterior durante o resto do ciclo de 29 anos se desenvolverão diretamente a partir dos valores a que o indivíduo adere e do tipo de caráter que se constrói durante esse período.
O trânsito de Saturno pela Casa I pode, de fato, ser considerado um “período de obscuridade” no sentido em que o indivíduo presta atenção, em primeiro lugar, a si próprio, desprezando o envolvimento ativo em atividades e em ambições que prontamente seriam detectadas pelo público (embora existam algumas exceções a este comportamento).
Mas, claro que é quase sempre necessário uma pessoa voltar-se para si própria e retirar-se, em certa medida, dos envolvimentos do mundo externo durante qualquer período de acentuada transformação pessoal e desenvolvimento acelerado.
Deve-se também salientar-se que é bastante comum o indivíduo começar a interessar-se, neste período, por qualquer objetivo de longo prazo que eventualmente se transformará numa vocação ou ambição fundamentais, visto que o planeta da ambição e da carreira (Saturno) está na Casa dos novos avanços, a Casa I.
Aquilo que antes eram as principais ambições e os principais objetivos a longo prazo desmoronam-se, regra geral, ou são vistos como sem sentido quando Saturno está na Casa XII, ao passo que novos objetivos e interesses vocacionais começam a tomar forma quando Saturno atravessa a Casa I.
A pessoa não compreende, muitas vezes, que estes novos interesses desempenharão papel importante nas atividades fundamentais dos anos futuros; no entanto, o indivíduo parece com frequência guiado em direção a tipos específicos de trabalho, mesmo que sinta uma certa resistência ao prosseguimento de tais atividades.
No fim das contas, Saturno é geralmente sentido como “a mão do destino” que toca as nossas vidas, e tal sensação é mais uma prova de que “a mão do destino” nos ajuda a definir a nossa orientação futura.
Saturno na Casa V (como no signo de Leão)
O trânsito de Saturno pela Casa V é, de certo modo, semelhante ao da Casa anterior do fogo – Casa I – porque se trata de um período de maior seriedade acerca de nós próprios e, muitas vezes, de vitalidade e vivacidade reduzidas.
Como a Casa V está associada a Leão e ao Sol, este trânsito afeta marcadamente o sentido de alegria, de espontaneidade e de bem-estar. Algumas pessoas queixam-se de que nunca tem grandes alegrias neste período e que se sentem falhas de amor e de apreço.
Esses sentimentos são compreensíveis se soubermos que o significado essencial deste trânsito é o de nos tornar conscientes do modo como usamos a nossa vitalidade em cada área da vida: a nossa energia física e sexual, a nossa energia emocional e todas as outras formas de poder criativo.
Não que experimentemos subitamente todos os tipos de bloqueios e inibições que nunca antes sentíramos; trata-se mais de compreendermos, neste período, que bloqueios e medos tem habitualmente prejudicado as nossas energias ou interferido com a expressão das nossas forças criativas e da nossa natureza amorosa.
Trata-se, em resumo, de um período para confrontar os medos e hábitos que nos fizeram sentir sem força, criativamente frustrados, incapazes de amar ou de ser amados. É uma fase de aprofundamento do nosso modo de autoexpressão e em que devemos trabalhar para causar uma funda impressão nos outros, através de uma ação responsável e disciplinada, mais do que apenas mediante exibições dramáticas ou sem conteúdo.
A pressão de Saturno durante este período devolve-nos a nós próprios e tem por efeito habilitar-nos a desenvolver as nossas fontes interiores de amor e criatividade, em vez de olharmos para o mundo exterior em busca de satisfação para estas necessidades.
O sentimento de solidão ou de falta de amor pode, contudo, levar-nos inconscientemente a procurar mais atenção da esposa, dos filhos, do amante ou dos outros; mas podemo-nos tornar demasiado exigentes – regra geral, sem o compreendermos – e, assim, afastar aquelas pessoas de quem queremos estar mais perto, estimulando nelas um sentimento de rejeição.
Nesta fase podem, todavia, exprimir-se as mais profundas afeição e lealdade, através de uma honestidade responsável, do sentido do dever e de um esforço bem dirigido. Por isso, esta fase pode ser de grande satisfação, visto que a pessoa estará em condições de compreender que não existe amor real neste mundo sem um sentido de responsabilidade que o acompanhe.
A expressão do amor aos outros pode tornar-se mais fraternal e protetora; tais sentimentos tornam-se essencialmente fortes nas atitudes para coma s crianças, porque se trata de um período de contato com as necessidades reais dos filhos e com os mais profundos deveres para com eles.
Muitas vezes, a pessoa se sente atraído(a) por tipos saturninos que serão possíveis amantes, pois o indivíduo sente nessas pessoas um tipo de estabilidade emocional que habitualmente lhe falta. Isto pode tomar a forma de atração por uma pessoa mais velha ou, simplesmente, por alguém que tenha uma forte ligação com Saturno ou Capricórnio.
A distanciação, a reserva e o temperamento prático de um saturnino podem ser muito atraentes durante este período, já que uma pessoa aprende lentamente a ser mais isento e objetivo consigo próprio, na tentativa de satisfazer as suas necessidades emocionais.
Em alguns casos, uma pessoa com Saturno em trânsito pela Casa V se sentirá inclinada a usar os outros (muitas vezes inconscientemente, admitindo que está “apaixonada”), a fim de tentar aliviar o sentimento de solidão e fugir ao confronto com a falta de uma capacidade de amar profunda e responsável.
Uma compulsiva pressão interior para criar algo nesta fase pode nos desafiar a disciplinar os nossos hábitos de trabalho criativo e a nos esforçarmos mais por abrir um canal por onde flua essa energia.
Se se tem ambições nas área das artes criativas, por exemplo, este é o período ideal para respeitar um horário regular de trabalho e para começar a confiar mais no esforço e na organização consistentes, do que em lampejos transitórios de “inspiração”.
É uma fase para compreender que qualquer ato criativo que possamos realmente executar nasce através de nós, mais do que diretamente de nós. Por outras palavras, poderemos compreender que – se é o nosso karma a criar alguma coisa – apenas fazemos um esforço dirigido, que permite às forças criativas exprimirem-se por si próprias.
Isto é, no entanto, difícil de conseguir, visto que, regra geral, temos muito pouca fé e confiança durante este período e, assim, uma tendência para nos fecharmos ou recearmos o fracasso.
Tendemos a tomar a vida, em todas as suas dimensões demasiado a sério, porque também a nós nos tomamos demasiado a sério. E, por isso, este período é, muitas vezes, um tempo de bloqueio criativo, em que mesmo escritores e artistas consumados experimentam uma considerável falta de coragem para trabalhar.
Mas esta fase pode ser também de solidificação da autoconfiança e dos métodos de expressão criativa, se compreendermos que a inspiração é comum, mas o trabalho não, que 95% da criatividade não passa de trabalho duro.
Como o escritor Henry Miller escreveu no seu diário: “Quando não puderes criar, trabalha!”. Também o escritor William Faulkner, a quem uma vez perguntaram em que alturas escrevia, respondeu: “Só escrevo quando sinto disposição para escrever… E sinto-as todas as manhãs!”.
Como a Casa V é também a casa do jogo, dos passatempos e dos divertimentos, o trânsito de Saturno através dela tem, por consequência, impacto nestas áreas de vida. É comum, nesse período, o excesso de trabalho, visto que é muito difícil para a pessoa arranjar tempo para se divertir.
Mesmo que tire umas “férias”, pode acontecer que não repouse, porque o seu espírito continua ocupado com pensamentos sérios. Noutros casos, aquilo que costumava ser um passatempo torna-se mais produtivo e mesmo, às vezes, uma atividade regular e estruturada.
Se considerarmos a Casa V como sendo a XII a contar da Casa VI, veremos ainda outros reflexos deste trânsito: tornam-se manifestos os resultados do trabalho anterior e a eficiência com que desempenhamos os nossos deveres, quer como um prazer, a um profundo nível de satisfação, e como um fluxo regular de energia criativa, quer como dissipação e aventura, numa tentativa fútil de atingir aquilo que nunca realmente merecemos através de um esforço aplicado.
O trânsito de Saturno pela Casa V é, de certo modo, semelhante ao da Casa anterior do fogo – Casa I – porque se trata de um período de maior seriedade acerca de nós próprios e, muitas vezes, de vitalidade e vivacidade reduzidas.
Como a Casa V está associada a Leão e ao Sol, este trânsito afeta marcadamente o sentido de alegria, de espontaneidade e de bem-estar. Algumas pessoas queixam-se de que nunca tem grandes alegrias neste período e que se sentem falhas de amor e de apreço.
Esses sentimentos são compreensíveis se soubermos que o significado essencial deste trânsito é o de nos tornar conscientes do modo como usamos a nossa vitalidade em cada área da vida: a nossa energia física e sexual, a nossa energia emocional e todas as outras formas de poder criativo.
Não que experimentemos subitamente todos os tipos de bloqueios e inibições que nunca antes sentíramos; trata-se mais de compreendermos, neste período, que bloqueios e medos tem habitualmente prejudicado as nossas energias ou interferido com a expressão das nossas forças criativas e da nossa natureza amorosa.
Trata-se, em resumo, de um período para confrontar os medos e hábitos que nos fizeram sentir sem força, criativamente frustrados, incapazes de amar ou de ser amados. É uma fase de aprofundamento do nosso modo de autoexpressão e em que devemos trabalhar para causar uma funda impressão nos outros, através de uma ação responsável e disciplinada, mais do que apenas mediante exibições dramáticas ou sem conteúdo.
A pressão de Saturno durante este período devolve-nos a nós próprios e tem por efeito habilitar-nos a desenvolver as nossas fontes interiores de amor e criatividade, em vez de olharmos para o mundo exterior em busca de satisfação para estas necessidades.
O sentimento de solidão ou de falta de amor pode, contudo, levar-nos inconscientemente a procurar mais atenção da esposa, dos filhos, do amante ou dos outros; mas podemo-nos tornar demasiado exigentes – regra geral, sem o compreendermos – e, assim, afastar aquelas pessoas de quem queremos estar mais perto, estimulando nelas um sentimento de rejeição.
Nesta fase podem, todavia, exprimir-se as mais profundas afeição e lealdade, através de uma honestidade responsável, do sentido do dever e de um esforço bem dirigido. Por isso, esta fase pode ser de grande satisfação, visto que a pessoa estará em condições de compreender que não existe amor real neste mundo sem um sentido de responsabilidade que o acompanhe.
A expressão do amor aos outros pode tornar-se mais fraternal e protetora; tais sentimentos tornam-se essencialmente fortes nas atitudes para coma s crianças, porque se trata de um período de contato com as necessidades reais dos filhos e com os mais profundos deveres para com eles.
Muitas vezes, a pessoa se sente atraído(a) por tipos saturninos que serão possíveis amantes, pois o indivíduo sente nessas pessoas um tipo de estabilidade emocional que habitualmente lhe falta. Isto pode tomar a forma de atração por uma pessoa mais velha ou, simplesmente, por alguém que tenha uma forte ligação com Saturno ou Capricórnio.
A distanciação, a reserva e o temperamento prático de um saturnino podem ser muito atraentes durante este período, já que uma pessoa aprende lentamente a ser mais isento e objetivo consigo próprio, na tentativa de satisfazer as suas necessidades emocionais.
Em alguns casos, uma pessoa com Saturno em trânsito pela Casa V se sentirá inclinada a usar os outros (muitas vezes inconscientemente, admitindo que está “apaixonada”), a fim de tentar aliviar o sentimento de solidão e fugir ao confronto com a falta de uma capacidade de amar profunda e responsável.
Uma compulsiva pressão interior para criar algo nesta fase pode nos desafiar a disciplinar os nossos hábitos de trabalho criativo e a nos esforçarmos mais por abrir um canal por onde flua essa energia.
Se se tem ambições nas área das artes criativas, por exemplo, este é o período ideal para respeitar um horário regular de trabalho e para começar a confiar mais no esforço e na organização consistentes, do que em lampejos transitórios de “inspiração”.
É uma fase para compreender que qualquer ato criativo que possamos realmente executar nasce através de nós, mais do que diretamente de nós. Por outras palavras, poderemos compreender que – se é o nosso karma a criar alguma coisa – apenas fazemos um esforço dirigido, que permite às forças criativas exprimirem-se por si próprias.
Isto é, no entanto, difícil de conseguir, visto que, regra geral, temos muito pouca fé e confiança durante este período e, assim, uma tendência para nos fecharmos ou recearmos o fracasso.
Tendemos a tomar a vida, em todas as suas dimensões demasiado a sério, porque também a nós nos tomamos demasiado a sério. E, por isso, este período é, muitas vezes, um tempo de bloqueio criativo, em que mesmo escritores e artistas consumados experimentam uma considerável falta de coragem para trabalhar.
Mas esta fase pode ser também de solidificação da autoconfiança e dos métodos de expressão criativa, se compreendermos que a inspiração é comum, mas o trabalho não, que 95% da criatividade não passa de trabalho duro.
Como o escritor Henry Miller escreveu no seu diário: “Quando não puderes criar, trabalha!”. Também o escritor William Faulkner, a quem uma vez perguntaram em que alturas escrevia, respondeu: “Só escrevo quando sinto disposição para escrever… E sinto-as todas as manhãs!”.
Como a Casa V é também a casa do jogo, dos passatempos e dos divertimentos, o trânsito de Saturno através dela tem, por consequência, impacto nestas áreas de vida. É comum, nesse período, o excesso de trabalho, visto que é muito difícil para a pessoa arranjar tempo para se divertir.
Mesmo que tire umas “férias”, pode acontecer que não repouse, porque o seu espírito continua ocupado com pensamentos sérios. Noutros casos, aquilo que costumava ser um passatempo torna-se mais produtivo e mesmo, às vezes, uma atividade regular e estruturada.
Se considerarmos a Casa V como sendo a XII a contar da Casa VI, veremos ainda outros reflexos deste trânsito: tornam-se manifestos os resultados do trabalho anterior e a eficiência com que desempenhamos os nossos deveres, quer como um prazer, a um profundo nível de satisfação, e como um fluxo regular de energia criativa, quer como dissipação e aventura, numa tentativa fútil de atingir aquilo que nunca realmente merecemos através de um esforço aplicado.
Saturno na Casa IX (como no signo de Sagitário)
O trânsito de Saturno pela Casa IX é, em primeiro lugar, um período de assimilação das experiências de muitos anos e da sua relação com algum ideal, alguma filosofia ou algum regime de autoaprimoramento significativo.
É vulgar as pessoas encetarem um processo estruturado de obtenção de maiores conhecimentos, quer através de viagens, de frequência escolar, de assistência a conferência ou serviços religiosos, ou apenas mediante o estudo individual concentrado.
Conheço casos em que a pessoa combinava mais do que uma dessas possibilidades, por exemplo, frequentando uma escola num país estrangeiro.
Basicamente trata-se de um período para investigar e definir as nossas crenças últimas, tendência que nos pode levar a estudos filosóficos, religiosos ou metafísicos, ou a teorias jurídicas e sociais.
As nossas crenças precisam de ser definidas durante esta fase porque nos servirão depois como ideais para guiar a nossa vida e iluminar nosso rumo.
Trata-se, em resumo, de um período em que a maior parte das pessoas sente uma forte ânsia de se aperfeiçoar. Para alguns, isto significa que deverão adequar a sua vida a um ideal mais elevado; para outros, que sentem a necessidade de viajar pelo mundo ou de estudar diversos temas, a fim de atingirem uma perspectiva mais ampla sobre a existência.
Para outros, ainda, particularmente aqueles que tendem a aceitar noções socialmente definidas do que significa o aperfeiçoamento próprio, é um período em que começam ou, pelo menos, se empenham mais profundamente em determinado curso escolar.
É uma fase excelente para a aplicação séria das energias mentais e é vulgar que durante ela as ambições relacionadas com a influência sobre os outros, através do ensino oral ou escrito, se consolidem de maneira definida.
Deve notar-se também que a Casa IX é a última (XII) a contar da Casa X, por isso, representa os resultados do modo como trabalhamos em ordem a realizar as nossas ambições, o que se manifesta como impaciência ou insatisfação, ou como a compreensão simples de que precisamos de trabalhar mais, agora, para exprimir o conhecimento que obtivemos de realizações passadas ou de atividades vocacionais.
Este período constitui também uma preparação para a fase seguinte, a da Casa X, no sentido em que as ambições que procuramos realizar dependerão, em grande parte, dos ideais a que agora aderimos.
O trânsito de Saturno pela Casa IX é, em primeiro lugar, um período de assimilação das experiências de muitos anos e da sua relação com algum ideal, alguma filosofia ou algum regime de autoaprimoramento significativo.
É vulgar as pessoas encetarem um processo estruturado de obtenção de maiores conhecimentos, quer através de viagens, de frequência escolar, de assistência a conferência ou serviços religiosos, ou apenas mediante o estudo individual concentrado.
Conheço casos em que a pessoa combinava mais do que uma dessas possibilidades, por exemplo, frequentando uma escola num país estrangeiro.
Basicamente trata-se de um período para investigar e definir as nossas crenças últimas, tendência que nos pode levar a estudos filosóficos, religiosos ou metafísicos, ou a teorias jurídicas e sociais.
As nossas crenças precisam de ser definidas durante esta fase porque nos servirão depois como ideais para guiar a nossa vida e iluminar nosso rumo.
Trata-se, em resumo, de um período em que a maior parte das pessoas sente uma forte ânsia de se aperfeiçoar. Para alguns, isto significa que deverão adequar a sua vida a um ideal mais elevado; para outros, que sentem a necessidade de viajar pelo mundo ou de estudar diversos temas, a fim de atingirem uma perspectiva mais ampla sobre a existência.
Para outros, ainda, particularmente aqueles que tendem a aceitar noções socialmente definidas do que significa o aperfeiçoamento próprio, é um período em que começam ou, pelo menos, se empenham mais profundamente em determinado curso escolar.
É uma fase excelente para a aplicação séria das energias mentais e é vulgar que durante ela as ambições relacionadas com a influência sobre os outros, através do ensino oral ou escrito, se consolidem de maneira definida.
Deve notar-se também que a Casa IX é a última (XII) a contar da Casa X, por isso, representa os resultados do modo como trabalhamos em ordem a realizar as nossas ambições, o que se manifesta como impaciência ou insatisfação, ou como a compreensão simples de que precisamos de trabalhar mais, agora, para exprimir o conhecimento que obtivemos de realizações passadas ou de atividades vocacionais.
Este período constitui também uma preparação para a fase seguinte, a da Casa X, no sentido em que as ambições que procuramos realizar dependerão, em grande parte, dos ideais a que agora aderimos.
Referência Bibliográfica: "Astrologia, Karma & Transformação", de Stephen Arroyo (esgotada).