Bacharel em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo - PUC-SP
Colunista de Filosofia do jornal jurídico Carta Forense (desde 2006)
Professora de Mitologia Greco-Romana (Galleria Borghese, Roma)
Professora de História do Renascimento (Nettuno e Florença)
Colunista de Astrologia & Arte no Consueloblog (Florença)
e-mail - mitologia@esdc.com.br

Júpiter em Escorpião


O texto abaixo é da competente astróloga britânica PAULINE STONE (A astrologia do karma - Um manual de astrologia para a Era de Aquário. Ed. Pensamento). Recomendo muitíssimo, amigos!

Ligações de Júpiter com o Princípio de Plutão, com Escorpião e com a Oitava Casa

Em vidas passadas...

Do lado positivo, sabendo que a capacidade de provocar mudanças no meio ambiente se adquire primordialmente através da sintonia com alei universal, esforçamo-nos para superar o desejo de ter poder pessoal e, dessa forma, servir como canal do poder divino.

Do lado negativo, tivemos excesso de autoconfiança, ostentação e jactância quanto ao seguinte:

- a força da nossa vontade pessoal e a capacidade de exercer poder pessoal;
- o nível da nossa habilidade nas áreas de pesquisa, diagnóstico e cura, acreditando que ela fosse maior do que na realidade era.

Entre as vidas, tivemos a oportunidade de entender a influência da lei de causa e efeito sobre nossa capacidade de provocar mudanças no meio ambiente.
O karma:

1. Na medida em que estamos em sintonia com a lei de causa e efeito:

- Temos uma maneira filosófica de encarar a vida, que nos ajuda a entender e aceitar as experiências dolorosas, sobretudo quando se trata de morte ou de término de situações com as quais estamos profundamente envolvidos.
- Nossa capacidade de diagnosticar e auxiliar a transformação dos outros, que nos torna capazes de perceber quando e em que poderemos ser úteis ou não.

2. O resultado de esforços passados rumo à mudança pessoal e à sintonia com a lei universal pode manifestar-se da seguinte forma:

- Habilidade para pesquisa em todas as áreas (ciência, tecnologia, psicologia, ocultismo, investigação policial);

- Habilidade para diagnosticar, que nos capacita a trabalhar na área de ciência, medicina e psicologia;

- Capacidade de nos curar e curar os outros no plano psíquico, eliminando as forças negativas, atraindo a canalizando o poder psíquico;

- Capacidade de enfrentar as mudanças sem medo, e de estimular os outros a fazerem o mesmo, já que temos um entendimento instintivo de que tudo tem começo e fim;

- Recebimento de heranças (provavelmente o resultado kármico da renúncia passada aos bens materiais, principalmente na morte).

3. Na medida em que ainda não estamos de todo sintonizados com a lei de causa e efeito:

- Podemos ter falta de discernimento quanto à extensão e qualidade do seguinte:

- Nossa capacidade de autoconhecimento e mudança pessoal, causando o envolvimento precipitado e equivocado com terapias capazes de se mostrarem prejudiciais do ponto de vista psicológico, e/ou participação em relacionamentos sexuais/emocionais destrutivos;

- Nossa capacidade de diagnosticar e ajudar a curar os outros, podendo levar a promessas inconsideradas e ao esgotamento acelerado dos recursos emocionais e psíquicos;

- Nossa capacidade de impor a nossa vontade, podendo levar a batalhas onde há pouca chance de vitória.

- A confiança excessiva na capacidade de conquista pode levar a participar compulsivamente de todos os tipos de guerra de vontades – sobretudo de natureza emocional/sexual – e incapacidade de render-se, o que gera um rápido esgotamento dos recursos materiais, físicos e emocionais.

Nota-se também a exagerada tendência a culpar fontes externas pelas dificuldades experimentadas, em vez de admitir que sua origem é interna; isso pode dar origem a vinganças de ódio e desforra que tendem a repercutir na saúde.

- Devido à incapacidade de enxergar a atuação da lei de causa e efeito na vida, deixamos de aprender através das dificuldades por que passamos, conforme descrito acima, imaginando que a vida nos trata injustamente.

O desafio:


  1. Avaliar até que ponto estamos repetindo padrões negativos de vidas passadas.
  2. Assumir responsabilidade pessoal pelas dificuldades decorrentes do envolvimento em atividades ocultas/sexuais mal orientadas, do excesso de confiança na capacidade de diagnóstico e cura, e do excesso de confiança no próprio poder.
  3. Considerar até que ponto estamos cientes de que o desenvolvimento do poder de diagnóstico e cura – nossa capacidade de provocar mudanças positivas em nossa vida e na dos outros – é regulada pela lei de causa e efeito.
Qualquer dúvida, me chame no Whats: (13) 98137-5711

"Sábio é quem em tudo lê". Plotino

"Sábio é quem em tudo lê". Plotino

Entendimento dos Símbolos

Por Fernando Pessoa

Benedictus Dominus Deus noster qui debit nobis signum

O entendimento dos símbolos e dos rituais (simbólicos) exige do intérprete que possua cinco qualidades ou condições, sem as quais os símbolos serão para ele mortos, e ele um morto para eles.


A primeira é simpatia; não direi a primeira em tempo, mas a primeira conforme vou citando, e cito por graus de simplicidade. Têm o intérprete que sentir simpatia pelo símbolo que se propõe interpretar. A atitude cauta, a irônica, a deslocada - todas elas privam o intérprete da primeira condição para poder interpretar.

A segunda é a intuição. A simpatia pode auxiliá-la, se ela já existe, porém não criá-la. Por intuição se entende aquela espécie de entendimento com que se sente o que está além do símbolo, sem que se veja.

A terceira é a inteligência. A inteligência analisa, decompõe, reconstrói noutro nível o símbolo; tem, porém, que fazê-lo depois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia no exame dos símbolos, é o de relacionar no alto o que está de acordo com a relação que está embaixo. Não poderá fazer isso se a simpatia não tiver lembrado essa relação, se a intuição não a tiver estabelecido. Então a inteligência, de discursiva que naturalmente é, se tornará analógica, e o símbolo poderá ser interpretado.

A quarta é a compreensão, entendendo por esta palavra o conhecimento de outras matérias, que permitam que o símbolo seja iluminado por várias luzes, relacionado com vários outros símbolos, pois que, no fundo, é tudo o mesmo. Não direi erudição, como poderia ter dito, pois a erudição é uma soma; nem direi cultura, pois a cultura é em síntese; e a compreensão é uma vida. Assim, certos símbolos não podem ser bem entendidos se não houver antes, ou ao mesmo tempo, o entendimento de símbolos diferentes.

A quinta é menos definível. Direi talvez, falando a uns, que é graça, falando a outros que é a mão do Superior Incógnito, falando a terceiros, que é o Conhecimento e Conversação do Anjo da Guarda, entendendo cada uma destas coisas, que são a mesma da maneira como as entendem aqueles que delas usam, falando ou escrevendo.

Eu sei ler as estrelas!

Eu sei ler as estrelas!

Próspero, o duque de Milão à sua filha, Miranda em "A Tempestade".

Próspero, o duque de Milão à sua filha, Miranda em "A Tempestade".

Sobre A Metafísica - Rainha das Ciências - A Hécuba kantiana: * A S T R O L O G I A *

Aristóteles: "Este mundo está ligado duma maneira necessária aos movimentos do mundo superior. Todo o poder no nosso mundo é governado por estes movimentos" . (Tratado do Céu)

São Tomás de Aquino: "Os corpos celestes são a causa de tudo o que se produz neste mundo sublunar, agem indiretamente sobre as ações humanas, mas nem todos os efeitos que produzem são inevitáveis". (Suma, quest. XV, art. 5 e vol.III, pp. 2-29)

Dante: "Os astros são, de fato, a causa primeira de vossas ações, mas haveis recebido uma luz que vos permite distinguir o bem do mal, e uma vontade livre que, após ter começado a lutar contra os astros, de tudo triunfa se for bem dirigida". (Purgatório, XVI, 73)

Tycho-Brahé: "O homem contém em si uma influência bem maior do que a dos astros; superará as influências se viver segundo a justiça, mas, se seguir as suas tendências cegas, se descer à classe dos brutos e dos animais, vivendo com eles, o rei da natureza já não comanda, é comandado pela natureza".

Kepler: "Vinte anos de estudos práticos convenceram o meu espírito rebelde da realidade da astrologia".

Goethe: "Vim ao mundo em Franco forte-sobre-o-Meno a 28 de Agosto de 1749, ao soar a última badalada do meio-dia. A constelação era feliz, o Sol estava no signo da Virgem; Júpiter e Vênus formavam com ele bons aspectos; Mercúrio não era desfavorável, Saturno e Marte eram neutros; só a Lua, cheia nesse dia, exercia a força da sua reverberação tanto mais poderosa quanto a sua hora planetária havia começado. Opôs-se, portanto, ao meu nascimento até que essa hora passou. Estes bons aspectos, mais tarde altamente apreciados pelos astrólogos, serão sem dúvida a razão por que fiquei vivo, pois, pela incúria da parteira, julgaram que estava morto quando vim ao mundo, e só depois de numerosos esforços vi a luz". (Poesia e Verdade, cap. I).

Balzac: "A Astrologia é uma ciência imensa e que reinou nas mais altas inteligências".

C.G. Jung: "Se as pessoas cuja instrução deixa a desejar têm julgado que podem fazer troça da astrologia, considerando-a como uma pseudociência há muito liquidada, essa astrologia, remontando das profundezas da alma popular, volta hoje a apresentar-se às portas das nossas universidades, que deixou há três séculos". (Seelenprobleme derGegenwart, p. 241)

André Breton: "É (a astrologia) para mim uma dama muito alta, muito bela e vinda de tão longe que não pode deixar de encantar-me. No mundo puramente físico, não vejo outra cujas qualidades possam rivalizar com as suas. Parece-me, além disso, guardar um dos mais altos segredos do mundo. É pena que hoje – pelo menos para o vulgo – reine no seu lugar uma prostituta". (Atrologie moderne, nº 12, Outubro de 1954)

Claude Lévi-Strauss: "Os antigos construíram um sistema, e esse sistema, a partir do momento em que foi construído, mostrou-se operante e fecundo, pois o homem só pode pensar com sistemas. A astrologia foi um grande sistema, pois ajudou o homem a pensar durante milênios". (L'Astrologue, nº 9)

Lucien Malavard (Prof. De Ciências na Sorbonne): "Penso que os antigos fizeram de certo modo ciências humanas avant lalettre por meio da astrologia: elaboraram assim uma classificação dos seres, uma maneira de ver mais claro nos comportamentos humanos. Pela minha parte, sentir-me-ia tentado a situar a astrologia ao lado das ciências humanas, um pouco mais longe...". (L'Astrologue, nº 15)

ASTROLOGIA NÃO É DOGMA DE FÉ (creio/não creio).

Requer conhecimentos básicos de matemática, geometria, mitologia, antropologia, história, psicologia, semiótica, física, astronomia e filosofia pré-socrática.

Conclamar a união de todas essas disciplinas já a torna deveras intrigante!

Ouça entrevista (em áudio) que concedi sobre Astrologia em "Conhecimento Sem Fronteiras", no site da ESDC: http://www.esdc.com.br/

Entrevista em áudio sobre Astrologia

Realizada por Márcia Oshiro com a Profª Luciene Félix


1ª Parte (duração: 10:45)

O que é astrologia?
Quais os pressupostos deste Saber?
Que conhecimento é necessário para decodificar essa linguagem?
O que são os quatro elementos?
O que tem a nos dizer sobre a Era de Aquário?
No que o estudo de um mapa astral pode ajudar as pessoas?
Qual é a informação mais importante de um mapa astral?

2ª Parte (duração: 9:34)
Após o Sol, qual é a segunda informação a ser analisada?
Como descobrir qual é nosso signo Ascendente?
E quem é de Câncer, por exemplo? Errata: Asc. Câncer mesmo é para quem nasce entre 6 e 8hs da manhã
Qual planeta rege qual signo?
Podemos confiar em mapas da internet?
E quanto às interpretações dos mapas astrais da internet?

3ª Parte (duração: 11:25)
Após o Sol, o Ascendente e a Lua, o que deve ser analisado?
Breve resumo do posicionamento de Vênus nos 4 elementos?
E o que seria uma Vênus mal posicionada?
E quanto a localização do planeta Marte num mapa?

4ª Parte (duração: 9:49)
Posicionamento de Marte & Vênus e a vida sexual.
O que é "Trânsito Astrológico"?
Exemplo de Trânsito.
Qual influência do ciclo de lunação?
E quanto a Lua Cheia?

5ª Parte (duração: 13:24)
O grande presente: o benéfico Júpiter!
Interpretação do trânsito de Júpiter/Zeus por Casas.
Em que consiste o sistema de Casas derivadas?
Sobre a arte do divinatio, da advinhação.
Conhecendo "O Segredo" de se auto-conhecer
E quanto ao rebaixamento de Plutão?
És astróloga? Ensinas a ler as estrelas...